Febraban pede ao governo liberdade para bancos
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) solicitou recentemente ao governo que evite limitar os juros do crédito consignado, defendendo maior liberdade para os bancos nesse mercado. O pedido foi feito após uma reunião entre representantes da Febraban, como o presidente Isaac Sidney, e CEOs de grandes instituições financeiras como Bradesco, Itaú e Santander, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros do governo.
Liberdade no Crédito Consignado: A Visão da Febraban
Isaac Sidney, presidente da Febraban, explicou que a imposição de um teto para os juros do crédito consignado pode prejudicar a competição entre as instituições financeiras. “O crédito consignado deve ser lançado com liberdade de taxas, para que a competição entre os bancos aconteça de forma saudável”, afirmou Sidney durante a entrevista coletiva, destacando a necessidade dessa flexibilidade para estimular ofertas mais vantajosas aos consumidores.
O Impacto da Plataforma do e-Social no Crédito Consignado
Uma das inovações propostas pela Febraban é a utilização da plataforma do e-Social para centralizar as informações sobre trabalhadores celetistas, ou seja, aqueles com vínculo empregatício regido pela CLT. Segundo Sidney, o uso dessa base de dados permitirá uma precificação mais assertiva do crédito consignado, reduzindo o risco de inadimplência e aumentando a qualidade da informação disponível para os bancos.
A Mudança no Modelo de Crédito Consignado
No novo modelo de crédito consignado defendido pela Febraban, as operações passariam a ser feitas diretamente entre os trabalhadores e as instituições financeiras, sem a necessidade da anuência das empresas empregadoras, como ocorre no modelo atual. Essa mudança facilita a contratação do crédito e torna o processo mais ágil, sem intermediários.
Potencial de Expansão do Crédito Consignado no Brasil
A Febraban prevê que a adoção do novo modelo e o uso da plataforma do governo possam expandir significativamente o crédito consignado no Brasil. Segundo a entidade, a oferta de crédito poderia triplicar, passando de R$ 40 bilhões para cerca de R$ 120 bilhões. Com a eliminação da necessidade de convênios com pequenas e médias empresas, que hoje são um gargalo, o setor bancário estaria livre para aumentar sua participação no mercado de crédito.
Risco e Precificação: O Papel das Informações no Processo de Concessão
Em relação ao risco de inadimplência, Sidney ressaltou que a precificação do crédito dependeria das informações fornecidas pelo e-Social. Com um sistema de dados mais completo e transparente, as instituições financeiras poderiam tomar decisões mais fundamentadas ao oferecer crédito, beneficiando tanto os consumidores quanto os bancos.
O Futuro do Crédito Consignado no Brasil
A Febraban acredita que, ao permitir maior liberdade para os bancos, o governo pode estimular a competição no mercado de crédito consignado, proporcionando condições mais favoráveis para os consumidores. O uso de plataformas digitais, como o e-Social, também tem o potencial de transformar a forma como o crédito é concedido no Brasil, com uma oferta mais ampla e precificação mais justa.
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